Confesso que nunca gostei muito do homem. É um radical e, como de todos os radicais, ou se gosta ou se detesta. É muito branco ou muito preto, não há cinzentos para ele. O que aliás não explica em nada como se passa de activista maoista em fins de 60's a cavaquista dos mais convictos nos 80's.
Ele tenta explicar esta sua atitude numa entrevista que encontrei aqui na Internet, mas não consegue explicar porque é que apoia incondicionalmente um homem que permitiu cargas policiais sobre estudantes muito à imagem do Sr. António de Oliveira Salazar que o fez lutar e viver na clandestinidade antes do 25 de Abril de 1974.
Depois como se pode gostar de um homem que se vangloria de ser descendente de um dos assassínios de Inês de Castro, num dos mais tristes e românticos episódios da nossa história? Será que à imagem dos seus antepassados, estará ele também disposto a cometer semelhante façanhas em defesa da honra do seu senhor?
Porém noutras coisas nega as suas origens. Sabiam que ele nasceu no Porto? Pois para um verdadeiro intelectual de esquerda de café do Rossio, nunca se imaginaria que seria nado na cidade invicta. Até deve ter vergonha desse facto!
Mas o que mais me desiludiu no Sr. José Pacheco Pereira foi o facto de há cerca de uma semana e depois de um post aqui colocado neste blog ter retirado do Abrupto a minha fotografia "Porta da Traição". Eu simplesmente comentei o facto de a ter usado sem ter colocado nenhuma referência à sua origem, o que ele justificou (via e-mail) por a ter encontrado já sem essa mesma referência. Nessa altura e por algumas horas (minutos?) colocou uma referência ao post que, confesso, podia ser mal interpretado devido ao seu teor. Porém tentei esclarecer que não queria em nada ganhar com o facto, que fazia questão que usasse a fotografia e que não sentisse nenhuma obrigação em fazer a tal referência. Enviei, inclusive, uma versão maior e com melhor definição da fotografia. Sem eu nunca ter recebido qualquer tipo de resposta, o Sr. José Pacheco Pereira retirou a referência à origem da fotografia do seu blog e retirou a própria fotografia. Num acto que interpreto como um amuo próprio da personalidade que sempre achei ter.
Eu até andava a gostar de ler o seu blog, e as críticas aos actuais políticos portugueses, mas confesso, e como lhe fiz ver através de um e-mail que lhe enviei, ele só me provou que são todos iguais. Falam muito e falam mal dos outros, mas é nas atitudes que se vê quem é realmente boa rês.
Nem Kali, usada no post "O Nosso Caos" irá salvar isto. Sim, porque Kali representa o renascimento depois da destruição. Destruir para que tudo renasça. Um pouco à imagem de D. Sebastião, que irá retornar numa manhã de nevoeiro para salvar o país. Acho que já escrevi sobre isto e nunca pensei estar tão convicto disso.
Desiludi-me! Tenho pena!
(Como é norma de civismo na Internet, quando se usa material que não é nosso faz-se referência à origem desses conteúdos. Assim, e sempre que posso – a não ser que não seja autorizado – faço-o. Se clickarem na imagem em cima vão encontrar a sua origem.)
1 comentário:
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