Carneiro, desculpa não ter dito nada, mas estava à espera de gozar mais a capital. E acredita que houve muita gente a quem não liguei, porque sabia que não iria ter tempo para estar com todos.
Desculpem-me! Mas eu volto em breve e fico uma semana... Para poder ir beber um copo ao Bairro Alto com todos os meus amigos. Acho que se beber um copo com cada um acabarei completamente bêbado!
Não pensei que pudesse ter saudades de Lisboa, mas na verdade, e apesar de não desejar lá viver, eu gosto muito da cidade. Gosto de ambientes urbanos, porque são uma boa fuga para quem vive na "província", no campo. Da mesma maneira que os habitantes das cidades fogem delas, quando podem, e se refugiam no campo, nós provincianos gostamos de visitar a cidade à procura de sensações, lugares e pessoas que de outra maneira não podemos usufruir.
E Lisboa tem uma dimensão apreciável. Tem uma cultura urbana, tolerante e diversificada que não se encontra em mais nenhum lugar em Portugal e só por isso vale a pena ser visitada. A diversidade de escolhas e ofertas em termos de compras é inigualavelmente grande para a dimensão do nosso pequeno país. Adorei perder-me nos ambientes da loja da Yorn do Chiado e nem sequer tive tempo para entrar no Bairro Alto, mas de certeza teria gostado ainda mais.
Os seres que povoavam o Super Bock Super Rock eram sem dúvida muito urbanos. Mesmo aqueles seres que no verão irão estar na "província", na Zambujeira do Mar ou em Paredes de Coura, para os demais festivais, ali eram verdadeiramente urbanos e portavam-se como verdadeiros seres da cidade. Porque se tratava de um festival de cidade (aliás o último em que me apanham... Prefiro os da "província").
Ah! E há o acesso à cultura... O Porto pode ter uma dimensão já grande e Aveiro até que recebe muitas obras culturais, mas não há oferta como em Lisboa.
Só que para se viver condignamente em Lisboa é preciso ter-se paciência e algum dinheiro. Eu prefiro a calma da "província"... Mas de passear na cidade!
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