segunda-feira, julho 19, 2004

Fim-de-semana

Este fim-de-semana [24 e 25 de Julho de 2004] todos os caminhos vão dar à Serra da Freita. Os meus e de mais uma série de maluquinhos que tiraram o fim-de-semana para se aventurarem numa volta de BTT na Serra da Freita.

Vem gente de todo o lado, desde Arcos de Valdevez até Lisboa (estiveram para vir do Alentejo) e de Espinho a Aveiro. É a maior concentração na Serra da Arada deste género desde que há memória na cabeça das pessoas que lá vão estar. E vão estar mais de 20.

A ideia surgiu da fervilhante cabeça de Anésio, um rapaz sempre pronto para dar cabo do corpinho. A ideia era juntar uma meia-dúzia de pessoas para dar uma volta de BTT e acampar no meio do mato (Sim! Selvagem!). Isto saído da cabeça de um tipo que o mais próximo que teve de acampar foi aquela vez que se perdeu com o Carneiro em Monfortinho e esteve para dormir num carro abandonado (felizmente foi salvo pela polícia espanhola) ou daquela vez que se perdeu no Gerês com a Geni e esteve para dormir num abrigo de pastores (felizmente foi salvo pela GNR e o Carneiro).

A ideia começou a crescer e juntando o útil ao agradável decidiu se estender a aventura a quem não quer ou não pode andar de BTT. Assim de repente, arranjou-se uma solução mais cómoda que acampar no meio do mato e optou-se por marcar a noite no Parque de Campismo da Fraguinha (de que já vos falei há umas semanas). E de repente estamos 21 pessoas, mais de metade para andar de BTT.

Freita-Arada

A volta começa, no sábado [24 de Julho de 2004] na Sra. da Lage, quem chega a Merujal, vindo de Chão de Ave em direcção à Frecha da Mizarela, na Serra da Freita. Alguns 25 ou 30 quilómetros depois, passando por Adaufe, Tebilhão, Cabreiros e Minas das Chãs, e depois de algumas horas em cima da bicicleta a levar porrada do terreno agreste da serra, chegamos à Fraguinha onde nos espera uma churrascada com carne arouquesa. (Ver percurso a verde na figura em cima.)

No dia seguinte [domingo, 25 de Julho de 2004] a ideia é fazer uma pequena caminhada para queimar o ácido lácteo das pernas e ir almoçar à Escola Primária de Covas do Monte, que foi transformada em restaurante pela Associação dos Amigos da aldeia. Ainda não está confirmado, mas espera-se um belo cabrito.

Ainda há tempo para visitar Drave e a Aldeia da Pena, por onde possivelmente os demais foliões (detesto esta palavra, soa a bêbados), que não andaram de bicicleta, já terão passado no sábado. E para voltar passa-se o Portal do Inferno!

Eu depois conto-vos como foi.

(Eu disse que quem não levar câmara-de-ar e furar pode me comprar uma. A primeira custa 20,00€ e a segunda 50,00€. Elas custaram-me 3,50€ este fim-de-semana. Espero não as ter que gastar todas eu mesmo.)

Sem comentários: