Há umas semanas contaram-me a história de uma senhora de idade que, aqui em Aveiro, foi a uma farmácia com este bilhete para lhe venderem um bebradore. Acontece na história, segundo me foi contada, que o farmasetico, na ausência de tal produto no seu stock, encaminhou a senhora para um herbanário (sinceramente não sei quem fica pior na história) uns números abaixo na rua.
O senhor da herbanária tirou a fotocópia do bilhete que a senhora tinha e que supostamente lhe tinha sido passado por uma amiga mais ou menos da mesma idade. O bilhete, num português escrito muito próximo da forma arcaico-infantil do nosso idioma, dizia "Senhori farmasetico pesulhe que me benda um bebradore a pelhas e fasa o fabor di ispelicar a esa senhora como e que sefass meter as pelhas como se poe a trabalhar e cuato cuesta".
Mas não haviam pelhas.
1 comentário:
É o Portugal que temos, amigo. Que mais podemos fazer.
Enviar um comentário