sexta-feira, outubro 06, 2006

Yoga com fartura...

É já para a semana que iremos desfrutar da visita de Jai Kartar Kaur, uma professora de Kundalini Yoga, proveniente do Reino Unido e que vem cumprir o seu propósito na vida - partilhar os conhecimentos do Kundalini Yoga.

Assim, em dois dias, um em Aveiro, (sábado, 14 de Outubro) e outro em Lisboa (no domingo, 15 de Outubro), Jai Kartar Kaur irá mostra-nos como nos podemos libertar das armadilhas da nossa mente e encontrar o nosso caminho pessoal e irá ensinar-nos como nos podemos tornar mais prósperos e como lidar com o nosso potencial criativo, em dois workshops "Sente o verdadeiro Eu" e "A fonte da criatividade, oportunidade e prosperidade está dentro de nós".

Vejam todos os detalhes em www.ojardimdelotus.net/jkk/ (mais um site feito por mim), escrevam-nos um e-mail ou telefonem que teremos todo o prazer em tirar as vossas dúvidas. Não deixem é de usufruir desta excelente oportunidade.

Kundalini Yoga com Jai Kartar Kaur

Um mês depois teremos a visita da internacionalmente conhecida professora de Kundalini Yoga, e música, Sada Sat Kaur. Com dois CDs editados e é conhecida mundialmente pela agradável combinação que faz nas suas aulas, da sua voz, com o Kundalini Yoga e a meditação.

Sada Sar Kaur irá levar-nos a ouvir a nossa voz interior, através de uma agradável experiência e irá guiar-nos nesta viagem para abrir o caminho do nosso coração, para sentirmos paz e a nossa união com o todo em dois workshops "Desenvolve a tua intuição" e "Abre o teu coração para uma mente serena", que decorrerão em Lisboa (sábado, 18 novembro) e Aveiro (domingo, 19 novembro).

Vejam todos os detalhes em www.ojardimdelotus.net/ssk/ (ainda mais um site feito por mim).

Kundalini Yoga com Sada Sat Kaur

Não percam estas oportunidades de conhecer o Kundalini Yoga.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Parque tecnológico da Covilhã vai acolher 13 empresas brasileiras

A ligação ao Parkurbis vai surgir através de um Agrupamento Complementar de Empresas

O Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, o Parkurbis, vai acolher no inicio do próximo ano 13 empresas brasileiras da área do software, oriundas de Blumenau, do estado de Santa Catarina, que têm como objectivo entrar no mercado europeu. Estas firmas vão surgir ligadas ao Parkurbis por via da criação de um Agrupamento Complementar de Empresas (ACE), no qual alinharão quatro portuguesas já sediadas no parque.

A ideia de criar um agrupamento entre empresas do Parkurbis e de Blumenau foi avançada em Maio deste ano, altura em que uma comitiva brasileira visitou a Covilhã e responsáveis das duas cidades geminadas se encontraram pela terceira vez. A constituição do agrupamento vai levar à assinatura de dois documentos, de forma "a obedecer às leis do direito português e brasileiro", explicou o presidente da câmara, Carlos Pinto, durante a reunião da assembleia municipal de anteontem. O primeiro documento será assinado a 4 de Outubro, no Brasil, enquanto o segundo - conforme à legislação portuguesa - será assinado até final deste ano.

De entre as empresas de Blumenau - que produzem software para as indústrias do turismo, química e automóvel - "algumas são marcas líderes na América do Sul" e contam com 100 a 120 engenheiros nos seus quadros, notou Carlos Pinto.

Para já, o principal objectivo do agrupamento está em estabelecer contactos com o mercado europeu.

Para que as empresas brasileras se venham a fixar definitivamente na Covilhã, o Parkurbis terá de dispor de mais um edifício, visto que o actual está já completo, com 13 empresas. Segundo adiantou Carlos Pinto, o parque tecnológico está apostado em conseguir dinheiros comunitários para erguer aquele segundo edifício, que deverá custar um milhão e cem mil euros e ter uma área de 3500 metros quadrados. O que se pretende é aproveitar as verbas que ainda estão disponíveis no actual quadro comunitário de apoio, sendo que foi já aprovada uma précandidatura.

Por ser uma sociedade anónima, uma candidatura do parque de tecnologia dificilmente ultrapassaria uma comparticipação na ordem dos 40 ou 45 por cento, frisou Carlos Pinto, ao notar que o regulamento dos fundos comunitários no âmbito do Ministério da Economia prevê uma majoração para os espaços de incubação que sejam liderados por uma associação. Com a criação da Associação Parkurbis Incubação pretende-se conseguir um apoio de 75 por cento. Farão parte desta associação, com capital social na ordem dos 25 mil euros, actuais accionistas do parque tecnológico.

por Sandra Invêncio in Público , Domingo, 17 SET 2006

Classificação na Maratona

Aqui fica a classificação dos 4 que partimos juntos. Desses, no final, chegámos três juntos - eu, o Pisco e o Nuno.

PosiçãoTempoTempoAtleta
943:03:16225António Miguel Almeida Filipe Gonçalves
2394:03:10384Rui Gonçalves
2404:03:16376Nuno Monteiro
2414:03:2035Ricardo Hélder Lopes Rodrigues

segunda-feira, outubro 02, 2006

A minha vida dava um filme do Hugh Hudson

Ontem acordei às 7:00, vesti uns calções e camisa de lycra, e coloquei a bicicleta no tejadilho do carro do Pisco. Fomos para uma terra com um nome que nunca pensámos existir. Crastovães, ali para os lados da Trofa do Vouga. Íamos fazer a Maratona do Vale do Vouga, na sua versão mais curta, de 40 km.

Maratona do Vale do Vouga

Nem consigo lembrar-me da última vez que andei uma distância na minha bicicleta – a Vaynessa - digna de ser memorizada. A última que me lembro foi há cerca de um ano, numa tarde de sábado pelos campos do Vouga e sem subidas, mas com uma sandes de leitão em Angeja para temperar forças. Uma coisa é certa, há 4 meses que não faço nenhum exercício com regularidade, a não ser mudar fraldas e carregar os quase 7kg do Baltasar.

Tentei preparar-me para o evento. Andei uns quilómetros na semana passada. 25 na quarta-feira, 18 na quinta-feira e 12 no sábado. Depois de 25km que fiz na quarta-feira, na quinta-feira senti alguma dificuldade em sentar-me. Já não sabia o que era essa sensação há uma dezena de anos. Ontem quando me sentei na bicicleta ainda sentia alguma dor nas nádegas. É tempo a mais sem andar sentado naqueles bancos e peso a mais sobre os glúteos.

Às 9:20 foi dada a partida e seguimos durante 2km em grupo até à largada. Foi a confusão. Cerca de 400 ciclistas a tentarem passar em caminhos que, nalguns sítios, mal dava para estarem dois a par. "À esquerda", "à direita" e lá iam eles, todos cheios de pressa. Eu mantinha-me ali, no meu ritmo e à espera que me deixassem em paz, porque eu fui passear.

Mal entrámos na lama apercebi-me que não ia ser fácil. A bicicleta já não era branca, azul ou vermelha, era castanha e havia barulhos que não eram normais. A velocidade mais baixa não entrava com a lama a atrapalhar e as primeiras subidas tiveram que ser feitas a pé, a empurrar a bicicleta. Mas não podia ser de outra maneira porque nessas alturas aglomerava a horda de ciclistas mais lentos, ciclistas com pneus que deslizavam na lama ou ciclistas mais azarados com avarias.

altimetria

Perdi os meus companheiros. Alguns conhecidos passavam e cumprimentavam. Eu seguia o meu ritmo, cada vez mais desejoso que passassem todos e ficasse para último. O civismo de alguns deixava muito a desejar. O Pisco esperou por mim e mais à frente encontrei-o. O Nuno teve um furo, juntámo-nos e seguimos os três em ritmo de passeio. Estradões largos, lama, água e bastante alcatrão, algumas das coisas que não agradam muito a um bttista.

eu e o pisco

Quase no final da temida "grande subida" estava o Ken e a Sue à minha espera (as fotos são deles), mas ainda estava a meio caminho. Pensando que eram 40km, como dizia no site, fiquei contente quando, no fim da descida, o conta-quilómetros marcava 30km. Mas seguiu-se a pior subida. Uma parede de escalada com lama, para quem já tinha tantos quilómetros em cima. Mas o ponto fulcral de desmoralização foi quando marcou 40km e estava ainda na ponte medieval perto de Lamas do Vouga, sabendo que Crastovães ficava lá em cima do monte, que naquela altura era já muito alto. Pensei em telefonar para a organização e dizer que não passava dali, porque só tinha pago para andar os 40km.

a temida subida

Mas subi tudo! Mesmo com as chatas das motos da organização a passar sem qualquer tipo de respeito pelos concorrentes e com a desmoralização de ver quatro tipos que tinham feito 80km, passarem por mim como se tivessem acabado de partir. Ainda tive um princípio de cãibras e caí por causa disso, num local em que um tipo disse estar lá o diabo, porque o levou a sair do caminho e quase cair. Acho que eu ainda conseguia estar melhor que ele, pois não vi o demo.

Cheguei ao fim, depois de 4h de bicicleta para fazer 47km. O meu objectivo era fazer os 40km antes das 13:00, uma vez que a partida era para ser às 9:00, o que daria uma média superior a 10km/h. Fiz os 40km às 12:30, quando partimos às 9:20 e fiz no final uma média próxima dos 11,5km/h. Bati o meu objectivo!

Hoje dói-me todos os músculos, tendões, articulações e ossos do meu corpo. Há partes do meu corpo que, ou não sabia que existiam, ou já não me lembrava que faziam parte da minha existência física. Não tive problemas cardíacos ou respiratórios, pois esses orgãos ainda são os que mais têm trabalhado, mas tudo isto mexeu com a moral. Mesmo sabendo que cumpri os meus objectivos sei que podia fazer muito melhor e como dizia o outro "does the mind rules the body or does the body rules the mind?" E no estado de cansaço físico que estou hoje é complicado pôr a mente a trabalhar.

Tenho que andar mais de bicicleta! Quando vamos dar outra volta?


Nota: Dedico esta crónica ao meu amigo Nuno Arroteia que se cortou numa mão, ao colocar a bicicleta no carro, quando se preparava para ir à Maratona. Apanhou 9 pontos e não pode participar.