Hoje, pelas 20h08, é apresentada na Livraria da UA a nova revista Inovar-te. Com o slogan «A Ideia é pessoal, mas transmissível», esta publicação é dirigida a indivíduos e a organizações das mais diversas áreas, que possuam interfaces ou interesse na temática da inovação, nas faixas etárias compreendidas entre os 25 e os 65 anos, designadamente universitários, gestores e quadros superiores e intermédios das empresas, empreendedores, investigadores e tecnólogos. Não percam o primeiro número, que chega às bancas no dia 29.
Do seu Conselho Editorial, o órgão consultivo composto por um conjunto de personalidades relevantes da produção de conhecimento sobre inovação e da sociedade em geral, constam nomes como: Carlos Zorrinho, Diogo Vasconcelos, Guta Moura Guedes, João Caraça, João Paulo Girbal, João Picoito, Joaquim Borges Gouveia, Jorge Alves, José Félix Ribeiro, José Miguel Júdice, Luís Mira Amaral, Miguel Matias e Teresa Lago.
Eu vou lá estar a convite de um dos membros do Clube de Inovação Innoveight!
Tudo começou em 2000 com a minha ida para a Califórnia para um estágio. As Crónicas foram servindo de diário da aventura. E continuam, mesmo depois de voltar... E de voltar a sair para Inglaterra, Japão, Luxemburgo, França, Finlândia, Holanda, São Tomé, etc...
Cada aventura ou momento que me permito partilhar está aqui nas Crónicas da Califórnia.
quinta-feira, setembro 28, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Acordar bem disposto...
Portugal cai três lugares no índice de competitividade global
Portugal caiu três lugares na edição deste ano do Índice de Competitividade Global do Fórum Económico Mundial (vulgo Fórum de Davos) - está em 34.º lugar, atrás da maior parte dos países da União Europeia, numa lista encabeçada pela Suíça e com vários países nórdicos nos primeiros lugares.
O ranking do Fórum Económico Mundial (FEM) incorpora uma série de factores quantitativos e qualitativos (qualidade de instituições públicas, capacidade de inovação, sistema de ensino, etc.) para medir a competitividade das economias de 125 países.
Portugal é beneficiado por alguns indicadores ligados sobretudo à sua estabilidade política (pouca vulnerabilidade ao terrorismo e ao crime organizado) e à qualidade da sua infra-estrutura de transportes e ao enquadramento jurídico da economia. Onde as coisas correm pior é em indicadores macroeconómicos (o défice) e do sistema de ensino.
Esses defeitos são também apontados na parte qualitativa do índice, resultante de inquéritos: os três factores mais problemáticos para o ambiente empresarial em Portugal são "sector público ineficaz", "leis do trabalho demasiado restritivas" e "força de trabalho mal preparada".
O líder do índice é a Suíça (5,81 pontos na escala de 0 a 7); no último lugar da lista de 125 países está Angola (2,5 pontos).
A Confederação Helvética está no topo da lista graças a uma "combinação de uma capacidade de inovação ímpar e de uma cultura empresarial altamente sofisticada". A Suíça ultrapassa o líder de 2005, os Estados Unidos, que caíram para a sexta posição.
Os EUA continuam a ser líderes mundiais em vários indicadores, como "eficiência dos mercados, ensino superior e sofisticação do sector privado"; mas a economia americana é prejudicada por alguns indicadores macroeconómicos, nomeadamente o seu grande défice externo, e porque os "níveis de eficiência e transparência das suas instituições públicas" não estão a par dos registados na Europa.
Há três nações nórdicas (Finlândia, Suécia, Dinamarca) entre os quatro primeiros, reflectindo a sua excelente situação macroeconómica e a qualidade dos seus sistemas de saúde e educação.
As outras posições cimeiras da lista são ocupadas por nações do Extremo Oriente ou da União Europeia. Portugal fica atrás de países da "Velha Europa" como a França, a Alemanha ou a Espanha, e também de nações do alargamento, como a Estónia e a República Checa.
Os piores da Zona Euro são a Itália (42.º) e a Grécia (47.ª); o país da União mais mal classificado é a Polónia (48.ª).
in Público online, 27.09.2006 - 07h21 Pedro Ribeiro
Se quiserem ver o top 50.
Portugal caiu três lugares na edição deste ano do Índice de Competitividade Global do Fórum Económico Mundial (vulgo Fórum de Davos) - está em 34.º lugar, atrás da maior parte dos países da União Europeia, numa lista encabeçada pela Suíça e com vários países nórdicos nos primeiros lugares.
O ranking do Fórum Económico Mundial (FEM) incorpora uma série de factores quantitativos e qualitativos (qualidade de instituições públicas, capacidade de inovação, sistema de ensino, etc.) para medir a competitividade das economias de 125 países.
Portugal é beneficiado por alguns indicadores ligados sobretudo à sua estabilidade política (pouca vulnerabilidade ao terrorismo e ao crime organizado) e à qualidade da sua infra-estrutura de transportes e ao enquadramento jurídico da economia. Onde as coisas correm pior é em indicadores macroeconómicos (o défice) e do sistema de ensino.
Esses defeitos são também apontados na parte qualitativa do índice, resultante de inquéritos: os três factores mais problemáticos para o ambiente empresarial em Portugal são "sector público ineficaz", "leis do trabalho demasiado restritivas" e "força de trabalho mal preparada".
O líder do índice é a Suíça (5,81 pontos na escala de 0 a 7); no último lugar da lista de 125 países está Angola (2,5 pontos).
A Confederação Helvética está no topo da lista graças a uma "combinação de uma capacidade de inovação ímpar e de uma cultura empresarial altamente sofisticada". A Suíça ultrapassa o líder de 2005, os Estados Unidos, que caíram para a sexta posição.
Os EUA continuam a ser líderes mundiais em vários indicadores, como "eficiência dos mercados, ensino superior e sofisticação do sector privado"; mas a economia americana é prejudicada por alguns indicadores macroeconómicos, nomeadamente o seu grande défice externo, e porque os "níveis de eficiência e transparência das suas instituições públicas" não estão a par dos registados na Europa.
Há três nações nórdicas (Finlândia, Suécia, Dinamarca) entre os quatro primeiros, reflectindo a sua excelente situação macroeconómica e a qualidade dos seus sistemas de saúde e educação.
As outras posições cimeiras da lista são ocupadas por nações do Extremo Oriente ou da União Europeia. Portugal fica atrás de países da "Velha Europa" como a França, a Alemanha ou a Espanha, e também de nações do alargamento, como a Estónia e a República Checa.
Os piores da Zona Euro são a Itália (42.º) e a Grécia (47.ª); o país da União mais mal classificado é a Polónia (48.ª).
in Público online, 27.09.2006 - 07h21 Pedro Ribeiro
Se quiserem ver o top 50.
Novo livro dos autores da Novíssima Cartilha Ilustrada
O Pá Natal - que rouba aos miúdos para dar aos graúdos - avisa que faltam quatro dias para o lançamento do opúsculo satírico "Não pagamos ao palhaço!", da autoria da dupla Monteiro & Monteiro, que terá lugar no café Santa Cruz, em Coimbra, no próximo dia 30 de Setembro, Sábado, pelas 18h00:
- Está no ir, pá! Avia-te, pá!
Aqui estão os convites - um mais sóbrio, outro mais abichanado - para o lançamento do novo livro dos irmãos Monteiro, intitulado "Não pagamos ao palhaço!".
Queiram fazer o obséquio de divulgar a boa nova.
Dia 30 de Setembro (Sábado, 18 Horas, Café Santa Cruz, Coimbra.
Apresentação Doutor Louzã Henriques.
terça-feira, setembro 12, 2006
Porque não em Aveiro?
Penso que uma estratégia concertada entre os actores (CMA, EMA, Inova-Ria, UA, Min. Economia, AIDA, ...) no sentido de se criar um parque tecnológico em Aveiro, ligado às telecomunicações e novas tecnologias (ITs) e eventualmente usar para isso as instalações do Estado Municipal, podia criar um valor acrescentado a todas as entidades e sobretudo à região, que dessa maneira ganharia notoriedade e captar investimento nacional e estrangeiro, através da colocação de empresas na região. Além disso, usar-se-iam as instalações do Estado Municipal que aparentemente continuam sem utilização, para além de actividades pontuais.
Volto a focar que Aveiro tem potencial de atracção de investimento estrangeiro nestas áreas, com um aeroporto a cerca de 1h de distância e Lisboa a menos de 2h.
Volto a focar que Aveiro tem potencial de atracção de investimento estrangeiro nestas áreas, com um aeroporto a cerca de 1h de distância e Lisboa a menos de 2h.
Os 'clusters' valem a pena
Portugal está na média da União Europeia, muito à frente de Espanha, mas distante dos líderes na criação de aglomerações empresariais competitivas. Um inquérito da Gallup a 21 mil gestores
Cerca de 1/4 das empresas portuguesas estarão inseridas em «clusters» e vêm vantagem nisso para fomentar a inovação e competitividade.
Eis a principal conclusão de um inquérito telefónico realizado entre Junho e Julho passado pela Consulmark para a The Gallup Organization junto de mais de 800 fundadores e principais donos, CEO e responsáveis financeiros portugueses de firmas com mais de 20 empregados.
A posição portuguesa estaria na "média" da União Europeia (UE), segundo este inquérito realizado junto de mais de 21 mil empresas em 32 países europeus. A posição portuguesa está longe dos campeões europeus da aglomeração geográfica e sectorial — os ingleses (pais do conceito de "distrito industrial", desde que o economista Alfred Marshall o teorizou ainda no século XIX) e irlandeses — e teria muito a aprender, também, com os italianos (o exemplo de antologia é o muito afamado «distretto industriale» têxtil de Prato, na Toscânia) e os austríacos, Com posição similar à portuguesa está a Croácia e a Noruega.
Ponto curioso é o facto do nosso vizinho, a Espanha, estar no grupo da cauda deste «ranking», com uma inserção em aglomerações sectoriais e geográficas que não chega aos 10%.
Contudo, 35% das próprias empresas portuguesas inseridas efectivamente em «clusters» não tinham consciência disso, e 39% actuam passivamente ou mesmo acantonam-se numa atitude "isolacionista" desaproveitando as oportunidades criadas por essas aglomerações — o que são pontos fracos do tecido português, a "corrigir". Nesse capítulo, seria útil aprender com os nórdicos. Outro ponto fraco detectado pelo inquérito é a fraca diversidade de parcerias realizadas pelas empresas dentro do «cluster».
Desapego aos subsídios
O estudo permitiu, também, detectar o que reivindicam os gestores em relação aos poderes públicos em termos de fomento dos «clusters».No caso português, as três prioridades colocadas por 89% dos inquiridos nada têm a ver com subsídios, mas sim com apoio ao fomento de redes empresariais, maior transferência de informação estratégia ca para os gestores e desburocratização.
O conceito de «cluster», definido por Michael Porter em 1990» foi, agora, adaptado e utilizado por este inquérito encomendado pela Direcção Geral da Empresa e Indústria da Comissão Europeia, Em Portugal a palavra foi muito divulgada, aquando das visitas de Porter.
Pode ser consultado em: http://cordis.europa.eu/innovation/en/policy/innobarometer2006.htm
Jorge Nascimento Rodrigues
in Expresso 9 de Setembro de 2006
Cerca de 1/4 das empresas portuguesas estarão inseridas em «clusters» e vêm vantagem nisso para fomentar a inovação e competitividade.
Eis a principal conclusão de um inquérito telefónico realizado entre Junho e Julho passado pela Consulmark para a The Gallup Organization junto de mais de 800 fundadores e principais donos, CEO e responsáveis financeiros portugueses de firmas com mais de 20 empregados.
A posição portuguesa estaria na "média" da União Europeia (UE), segundo este inquérito realizado junto de mais de 21 mil empresas em 32 países europeus. A posição portuguesa está longe dos campeões europeus da aglomeração geográfica e sectorial — os ingleses (pais do conceito de "distrito industrial", desde que o economista Alfred Marshall o teorizou ainda no século XIX) e irlandeses — e teria muito a aprender, também, com os italianos (o exemplo de antologia é o muito afamado «distretto industriale» têxtil de Prato, na Toscânia) e os austríacos, Com posição similar à portuguesa está a Croácia e a Noruega.
Ponto curioso é o facto do nosso vizinho, a Espanha, estar no grupo da cauda deste «ranking», com uma inserção em aglomerações sectoriais e geográficas que não chega aos 10%.
Contudo, 35% das próprias empresas portuguesas inseridas efectivamente em «clusters» não tinham consciência disso, e 39% actuam passivamente ou mesmo acantonam-se numa atitude "isolacionista" desaproveitando as oportunidades criadas por essas aglomerações — o que são pontos fracos do tecido português, a "corrigir". Nesse capítulo, seria útil aprender com os nórdicos. Outro ponto fraco detectado pelo inquérito é a fraca diversidade de parcerias realizadas pelas empresas dentro do «cluster».
Desapego aos subsídios
O estudo permitiu, também, detectar o que reivindicam os gestores em relação aos poderes públicos em termos de fomento dos «clusters».No caso português, as três prioridades colocadas por 89% dos inquiridos nada têm a ver com subsídios, mas sim com apoio ao fomento de redes empresariais, maior transferência de informação estratégia ca para os gestores e desburocratização.
O conceito de «cluster», definido por Michael Porter em 1990» foi, agora, adaptado e utilizado por este inquérito encomendado pela Direcção Geral da Empresa e Indústria da Comissão Europeia, Em Portugal a palavra foi muito divulgada, aquando das visitas de Porter.
Pode ser consultado em: http://cordis.europa.eu/innovation/en/policy/innobarometer2006.htm
Jorge Nascimento Rodrigues
in Expresso 9 de Setembro de 2006
Málaga é modelo na tecnologia
Em quinze anos, a província de Málaga alterou a sua especialização produtiva implantando a economia do conhecimento no seu dia-a-dia.
O «milagre» deveu-se à criação em 1992 do Parque Tecnológico da Andaluzia (PTA), nos arredores da cidade de Málaga, terra natal de Pablo Picasso. No ano passado, o PTA facturou mais de 1000 milhões de euros (mais do que o Taguspark, o maior parque tecnológico português) através das 375 empresas e entidades ali sediadas, a maioria das quais nasceu ali. Só nos últimos doze meses, foram criadas 100 «start-ups».
De uma zona agro-turística, inserida na conhecida Costa del Sol andaluza, o PTA mudou radicalmente a paisagem económica, equivalendo hoje a 1/4 do PIB gerado pelo turismo e representando 1,5 vezes o produto gerado pela agricultura local. Este papel de mudança valeu-lhe ser considerado, internacionalmente, como modelo de pólo tecnológico em regiões menos desenvolvidas. «Representamos, de facto, um exemplo de como se pode transformar toda uma região, criando um ambiente de inovação e de economia do conhecimento onde anteriormente nada existia», afirmou ao EXPRESSO Felipe Romera Lubias, director-geral do PTA, que é, também, presidente da Associação dos Parques Científicos e Tecnológicos de Espanha (APTE). O próprio impacto em toda a Andaluzia (7,3 milhões de habitantes) é significativo — o investimento privado em Investigação & Desenvolvimento (I&D) no pólo tecnológico representa 25% de todo o investimento empresarial na região andaluza.
O PTA criou «excelente visibilidade tecnológica numa região que não o era de todo», sublinha Romera, que acrescenta: «Se em alternativa tivéssemos investido no turismo os 150 milhões de euros de fundos públicos — 25% de um total de 600 milhões investido no parque desde 1992 —, duvido que os resultados viessem a ser semelhantes. Não creio que criássemos um novo sector de desenvolvimento, o do conhecimento, que tem muito mais valor acrescentado do que os sectores tradicionais».
Líder em Espanha
O peso tecnológico do PTA é hoje reconhecido em Espanha: lidera em número de projectos de I&D financiados por fundos públicos em parques tecnológicos e ocupa, por ora, o primeiro lugar em investimento público, logo seguido pelo Parque de Investigação Biomédica de Barcelona (que abriu em Maio deste ano e que já mobilizou uma verba de 11 o milhões).
O modelo é, por isso, «cobiçado» na América Latina e no Magrebe. «Mais do que os nossos êxitos em transformar uma região agro-turística, procuramos transmitir-lhes os nossos erros, para que não os repitam», conclui Felipe Romera.
Jorge Nascimento Rodrigues
in Expresso 2 de Setembro de 2006
O «milagre» deveu-se à criação em 1992 do Parque Tecnológico da Andaluzia (PTA), nos arredores da cidade de Málaga, terra natal de Pablo Picasso. No ano passado, o PTA facturou mais de 1000 milhões de euros (mais do que o Taguspark, o maior parque tecnológico português) através das 375 empresas e entidades ali sediadas, a maioria das quais nasceu ali. Só nos últimos doze meses, foram criadas 100 «start-ups».
De uma zona agro-turística, inserida na conhecida Costa del Sol andaluza, o PTA mudou radicalmente a paisagem económica, equivalendo hoje a 1/4 do PIB gerado pelo turismo e representando 1,5 vezes o produto gerado pela agricultura local. Este papel de mudança valeu-lhe ser considerado, internacionalmente, como modelo de pólo tecnológico em regiões menos desenvolvidas. «Representamos, de facto, um exemplo de como se pode transformar toda uma região, criando um ambiente de inovação e de economia do conhecimento onde anteriormente nada existia», afirmou ao EXPRESSO Felipe Romera Lubias, director-geral do PTA, que é, também, presidente da Associação dos Parques Científicos e Tecnológicos de Espanha (APTE). O próprio impacto em toda a Andaluzia (7,3 milhões de habitantes) é significativo — o investimento privado em Investigação & Desenvolvimento (I&D) no pólo tecnológico representa 25% de todo o investimento empresarial na região andaluza.
O PTA criou «excelente visibilidade tecnológica numa região que não o era de todo», sublinha Romera, que acrescenta: «Se em alternativa tivéssemos investido no turismo os 150 milhões de euros de fundos públicos — 25% de um total de 600 milhões investido no parque desde 1992 —, duvido que os resultados viessem a ser semelhantes. Não creio que criássemos um novo sector de desenvolvimento, o do conhecimento, que tem muito mais valor acrescentado do que os sectores tradicionais».
Líder em Espanha
O peso tecnológico do PTA é hoje reconhecido em Espanha: lidera em número de projectos de I&D financiados por fundos públicos em parques tecnológicos e ocupa, por ora, o primeiro lugar em investimento público, logo seguido pelo Parque de Investigação Biomédica de Barcelona (que abriu em Maio deste ano e que já mobilizou uma verba de 11 o milhões).
O modelo é, por isso, «cobiçado» na América Latina e no Magrebe. «Mais do que os nossos êxitos em transformar uma região agro-turística, procuramos transmitir-lhes os nossos erros, para que não os repitam», conclui Felipe Romera.
Jorge Nascimento Rodrigues
in Expresso 2 de Setembro de 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
Curso de Formação de Professores de Kundalini Yoga
Está agora a fazer dois anos que fui à minha primeira aula de Kundalini Yoga. Ainda me lembra como fosse hoje. As sensações, a vontade de sair da sala e de chamar nomes aos outros praticantes. Porque estávamos nós ali? Porque é que subir e descer de cócoras me dava vontade de berrar? Ou porque é que cantar e dançar me davam vontade de fugir, mas depois me fazia sentir tão bem, tão liberto?
Nestes dois anos, muitas experiências houveram pelo meio, e até houve várias visitas a Portugal de várias professoras de Kundalini Yoga, vindas de Inglaterra, organizadas por mim e umas amigas, porque cá não existem professores dessa linha de Yoga. As coisas foram crescendo e os sonhos de alguns também. E, quando se junta os sonhos de alguns consegue-se avançar e chegar mais além. E, por isso, tenho o prazer de vos anunciar que irá decorrer em Portugal o 1º Curso de Formação de Professores de Kundalini Yoga (Nível 1: Instrutor).
O curso é uma colaboração entre O Jardim de Lótus em Aveiro, a Karam Kriya School de Londres e o Centro de Yoga Kundalini "Narayan" em Vigo, e arrancará em Dezembro. Vejam tudo em http://www.kundaliniyogaportugal.com.
Mais uma página feita por mim.
Nestes dois anos, muitas experiências houveram pelo meio, e até houve várias visitas a Portugal de várias professoras de Kundalini Yoga, vindas de Inglaterra, organizadas por mim e umas amigas, porque cá não existem professores dessa linha de Yoga. As coisas foram crescendo e os sonhos de alguns também. E, quando se junta os sonhos de alguns consegue-se avançar e chegar mais além. E, por isso, tenho o prazer de vos anunciar que irá decorrer em Portugal o 1º Curso de Formação de Professores de Kundalini Yoga (Nível 1: Instrutor).
O curso é uma colaboração entre O Jardim de Lótus em Aveiro, a Karam Kriya School de Londres e o Centro de Yoga Kundalini "Narayan" em Vigo, e arrancará em Dezembro. Vejam tudo em http://www.kundaliniyogaportugal.com.
Mais uma página feita por mim.
terça-feira, setembro 05, 2006
Os Leões de Cuangar
Do meu amigo José Pinto Carneiro, que há uns anos se estreou com o romance O Estranho Caso Da Boazona Que Me Entrou Pelo Escritório Adentro, que de vez em quando povoa a blogosfera com o seu Senhor Carne e que agora raramente pega na sua BTT, porque Lisboa não é uma cidade amiga das bicicletas, chega agora às livrarias as desventuras de um português no massacre de Cuangar de 30 de Outubro de 1914.
Até ele me falar nele, eu nunca tinha ouvido falar deste episódio da nossa história em que o posto português de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango, no Sul de Angola, é atacado por alemães armados de metralhadoras. São mortos dois oficiais, um sargento, cinco soldados europeus e treze africanos, o comerciante Sousa Machado e uma mulher, num total de 22 pessoas. Um dos mortos é a personagem central do novo livro do Carneiro - "Os Leões de Cuangar".
"Angola, 1914. Numa época em que a Europa vive os primeiros episódios de uma guerra sangrenta, em África os Alemães ameaçam atacar a fronteira sudoeste do território colonial português. Com o posto de Cuangar em perigo iminente, um destacamento militar é enviado da costa para sua defesa. Entre as hostes nacionais destaca-se um anti-herói igual a tantos outros, o pacato soldado 35. Atraído a África pela perspectiva de leões e aventura, cedo irá descobrir o que lhe reserva o continente profundo. A História está repleta de notas de rodapé feitas de gente anónima, cujos desejos também serviram para tecer a malha do mundo que somos hoje. Esta é a história de um desses soldados desconhecidos. Alguém (ainda aqui permanecerá anónimo) que viveu um quotidiano de deslumbramentos, angústias, alegrias, medos, que ganhou e perdeu, como qualquer um de nós. Ou talvez mais. E que morreu e desapareceu, digerido pelo tempo. De tal maneira que talvez nem tenha existido."
Vão aí à livraria mais próxima e peçam! São só €9,90...
Até ele me falar nele, eu nunca tinha ouvido falar deste episódio da nossa história em que o posto português de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango, no Sul de Angola, é atacado por alemães armados de metralhadoras. São mortos dois oficiais, um sargento, cinco soldados europeus e treze africanos, o comerciante Sousa Machado e uma mulher, num total de 22 pessoas. Um dos mortos é a personagem central do novo livro do Carneiro - "Os Leões de Cuangar".
"Angola, 1914. Numa época em que a Europa vive os primeiros episódios de uma guerra sangrenta, em África os Alemães ameaçam atacar a fronteira sudoeste do território colonial português. Com o posto de Cuangar em perigo iminente, um destacamento militar é enviado da costa para sua defesa. Entre as hostes nacionais destaca-se um anti-herói igual a tantos outros, o pacato soldado 35. Atraído a África pela perspectiva de leões e aventura, cedo irá descobrir o que lhe reserva o continente profundo. A História está repleta de notas de rodapé feitas de gente anónima, cujos desejos também serviram para tecer a malha do mundo que somos hoje. Esta é a história de um desses soldados desconhecidos. Alguém (ainda aqui permanecerá anónimo) que viveu um quotidiano de deslumbramentos, angústias, alegrias, medos, que ganhou e perdeu, como qualquer um de nós. Ou talvez mais. E que morreu e desapareceu, digerido pelo tempo. De tal maneira que talvez nem tenha existido."
Vão aí à livraria mais próxima e peçam! São só €9,90...
domingo, setembro 03, 2006
A Blue Planet
Há uns meses um amigo pediu-me para lhe fazer uma página simples. Uma página onde, quem quisesse, podia lhe enviar o seu endereço de email pessoal para que mais tarde pudesse receber informações suas ou de uma hipotética empresa sua de nome "A Blue Planet". A página não foi assim tão fácil de fazer porque o servidor onde está alojada e que era usado para enviar os mails, ao meu amigo, necessitava de autenticação e estive até às 4h da manhã a fazer a "página simples". Tinha que estar pronta nessa noite, uma vez que no dia seguinte ele deixava o seu emprego em Londres e estava de volta a Portugal, e queria divulgá-lo aos ex-colegas.
Uns meses depois deu-me de prenda de anos um livro inspirador, que ainda só desfolhei, chamado "80 homens para mudar o mundo: 80 casos de criatividade empresarial, 80 casos de sucesso empresarial" de Sylvian Darnil e Mathieu Le Roux. E, só de desfolhar e ler algumas passagens, já sei onde ele se inspirou para a "A Blue Planet".
Será que eu me inspirarei?
Uns meses depois deu-me de prenda de anos um livro inspirador, que ainda só desfolhei, chamado "80 homens para mudar o mundo: 80 casos de criatividade empresarial, 80 casos de sucesso empresarial" de Sylvian Darnil e Mathieu Le Roux. E, só de desfolhar e ler algumas passagens, já sei onde ele se inspirou para a "A Blue Planet".
Será que eu me inspirarei?
sexta-feira, setembro 01, 2006
Mensário
Há três meses, faz hoje às 22:21, aconteceu uma revolução na nossa vida com uma dimensão sem igual. Esta casa jamais será a mesma.
A fotografia é da Inês Domingues.
A fotografia é da Inês Domingues.
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