domingo, dezembro 18, 2005

O nosso cândido-actozinho

Presidenciais 2006
Pré-candidato Botelho Ribeiro anuncia greve de fome contra "censura televisiva"
18.12.2005 - 08h46 Lusa


Botelho Ribeiro, 38 anos, entregou sexta-feira no Tribunal Constitucional cerca de 2500 das 7500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura

O pré-candidato à Presidência da República Luís Botelho Ribeiro anunciou ontem à noite que vai iniciar hoje, em Braga, uma greve de fome contra a "censura televisiva" à sua candidatura, parcialmente formalizada sexta-feira.

Em comunicado enviado à Lusa, Botelho Ribeiro, professor de Engenharia Electrónica na Universidade do Minho, em Guimarães, refere que a greve de fome vai iniciar-se às 15h30 frente ao coreto da Avenida Central com uma "manifestação de desagravo perante a censura televisiva a esta candidatura do Norte".

Botelho Ribeiro, 38 anos, entregou sexta-feira no Tribunal Constitucional "cerca de 2500" das 7500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura às eleições presidenciais de 22 de Janeiro.

Prometendo entregar as restantes assinaturas "na quinta ou sexta-feira" da próxima semana, Botelho Ribeiro definiu-se como "um ilustre desconhecido", mas "um renovador" e um "cidadão empenhado".

"Não podemos deixar cinco inteligentes a falar por nós", disse, confessando ter como única experiência eleitoral a vitória que obteve nas eleições para a Associação Académica da Universidade de Aveiro.

"Pode-se dizer que sou um candidato 100 por cento vitorioso", ironizou.

Botelho Ribeiro prometeu uma "campanha porta a porta e pessoa a pessoa", uma "campanha de artesanato" centrada na "discussão de ideias e perspectivas para a sociedade portuguesa", num "projecto que é feito para os cidadãos".

"Vou andar pelo país todo. Estamos abertos à constituição de núcleos por todo o país", acrescentou.

A candidatura que prometeu formalizar integralmente na próxima semana com a entrega das restantes cinco mil assinaturas é para ir até ao voto já que, salientou, "o país só tem a ganhar que o debate se faça com a máxima pluralidade".

in Público

Sem comentários: