Desde que comprei o meu GPS (Garmin eTrex Vista HCx) que andava com alguma vontade de lhe dar algum uso mais que encontrar uns caminhos numas estradas. Comprei-o para fazer umas caminhadas, descarregar uns percursos e encontrar uns lugares que não encontraria de outra maneira. Há uns tempos que estava curioso em saber como funcionava esta coisa que encontrei no menu, e que se chamava de Geocaching.
Rumámos ao Alentejo para passar o fim-de-semana prolongado de Páscoa. Íamos ficar em Montemor-o-Novo na casa da Rita. Ela, que também já sabia, por alto, desta coisa do Geocaching, e com quem já tinha discutido essa minha vontade, disse-me uns dias antes "Traz o GPS".
Assim, antes de sair de Aveiro, carreguei no GPS as coordenadas de uma cache em Montemor-o-Novo, uns 800 metros de casa dela. Li, mais ou menos, a explicação e levei a ideia de fazer essa cache durante o fim-de-semana. Só para ver como era...
Chegámos a Montemor quase às 4h da tarde e o Baltasar estava a dormir. Não era tarde e nem era cedo! Rumámos à Nossa Senhora da Visitação, à procura da cache "GC1EE8V - Religião - Projecto Alentejo". De GPS em punho em frente à Ermida lá andámos nós para trás e para diante à procura de algo que se assemelhasse a uma caixa Tupperware com prendinhas e um bloco de notas onde pudéssemos escrever o nosso nome a provar que lá tínhamos estado.
E encontrámos… A nossa primeira cache!!!
Fomos a casa descarregámos (de http://www.geocaching.com) mais duas coordenadas e passámos o resto da tarde à procura dos "tesouros" em aldeias abandonadas e igrejas em ruínas. Sexta-feira fizemos mais 5 caches que nos levaram a um castelo abandonado, a um marco geodésico com uma vista fantástica e alguns monumentos perdidos no meio da planície alentejana. E não éramos os únicos, porque havia um grupo de 7 ou 8 pessoas em dois carros a fazer as mesmas caches que nós. No final do dia, ainda procurámos uma cache no Templo de Diana, em Évora, mas nada fizemos para além de figura de parvos a olhar para uma árvore em pleno dia no centro da cidade. E então acabámos a comer caracóis junto à Capela dos Ossos (onde também existe uma cache).
No total, e em todo o fim-de-semana fizemos 10 caches, a última das quais uma multi-cache (uma sequência de localizações onde são dadas pistas para a próxima localização com códigos e jogos) muito engraçada que nos fez percorrer a povoação de Graça do Divor e algumas dos seus monumentos. Tudo muito discreto para não levantar suspeitas sobre as caches e não serem destruídas por muggles (aqueles que não estão a par do "jogo").
Resultado: já combinámos encontrarmo-nos no fim-de-semana de 1 de Maio em S. Pedro de Muel para mais um fim-de-semana de geocaching. E já estamos a ver onde vamos colocar a nossa primeira cache... E a Rita vai trazer uma geocoin para deixarmos em S. Pedro... Ou em Aveiro!
1 comentário:
Estou perdidíssima, mas despertaste-me a curiosidade... quem sabe seja algo para descobrir quando regressar?
beijinhos!
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