Afinal a tal cerveja que tinha 33% de álcool... Bem, não são 33% de álcool, mas sim 33% de densidade. A cerveja tem "apenas" 11 a 13 graus de álcool.
Mas mesmo assim foi um recorde mundial e constou do Guinness Book of World Records (1994) como a cerveja mais "forte" do mundo, com 33% de malte no seu peso e 37,91% do seu volume.
Para quem faz cerveja, a densidade é um conceito normal, mas se calhar não o é para um normal consumidor. Assim, quando se está a fazer uma cerveja vai-se medindo a densidade da cerveja conforme ela vai fermentando com um densímetro. É um tubo, semelhante a termómetro, que tem um peso numa ponta e bóia na cerveja. Quando os açúcares dos cereais (ou aditivos) são transformados em álcool e dióxido de carbono (passam de sólido a líquido e gasoso) a densidade da cerveja vai baixando e o densímetro vai se afundando na cerveja. Quando o nível do densímetro estabiliza e não há sinais de fermentação (borbulhar) a cerveja está pronta a ser engarrafada.
Se pensarmos que quando estamos a beber uma cerveja Super Bock cerca de 80% do que estamos a beber é água, 6% é álcool e os restantes 4% é sólido (malte) podemos ver que a consistência desta Vetter 33 é 8 vezes superior. Um verdadeiro almoço!
Neste momento já existem cervejas com 64% de densidade.
Ah! E acima dos 16 graus de álcool já não há qualquer tipo de fermentação, por isso nenhuma bebida fermentada consegue chegar acima dos 16 graus (embora já li que em laboratório já se conseguiu os 20 graus). As bebidas com mais de 16 graus são destiladas (ex: aguardente, whiskie, etc) ou tem álcool adicionado (ex: vinho do porto, xerez, etc).
Antes de acabar, perceberam agora porque é que quando bebemos uma cerveja temos vontade de urinar? Com 80% de água é mais que normal. Mas se calhar não perceberam é porque é que com tanta água nos sentimos desidratados quando bebemos muita cerveja (aquela sensação de que andámos a lamber papel mata-borrão e a urina muito amarela). Pois bem, o nosso fígado para decompor o álcool precisa de muita água e por isso quanto mais álcool ingerimos ou absorvermos mais desidratados ficamos. E como já deitámos muita fora durante a noite (nas milhentas idas ao quarto-de-banho)...
Mas o importante é que levo comigo 1l de Vetter 33!
"The Brauhaus Vetter brewpub in Heidelberg produces Vetter 33 (it's original gravity is 33 Plato), a cloudy amber beer with a concentrated malt nose, huge and very rich clean malt flavor, high alcohol (11 percent by volume) and a very long sweet malt aftertaste." in The Best Beers of Germany
Tudo começou em 2000 com a minha ida para a Califórnia para um estágio. As Crónicas foram servindo de diário da aventura. E continuam, mesmo depois de voltar... E de voltar a sair para Inglaterra, Japão, Luxemburgo, França, Finlândia, Holanda, São Tomé, etc...
Cada aventura ou momento que me permito partilhar está aqui nas Crónicas da Califórnia.
sexta-feira, março 20, 2009
Vetter 33
Etiquetas:
Beers Around The World,
Germany
Esqui vs Praia
Naquilo que chamei de “jantar com italianos”, a dada altura um alemão (afinal não eram só italianos, mas na verdade à minha volta tinha muitos) perguntou-me como estava o tempo em Portugal. Eu contei-lhe que tinham estado 24 graus e que no dia anterior quando tinha telefonado à minha mulher, ela estava na praia a brincar com o meu filho. Ele pôs as mãos na cabeça e olhou com um olhar de inveja ao mesmo tempo que dizia "24 graus?".
Mas eu disse-lhe que não era muito normal, nesta altura do ano. E de seguida perguntei-lhe se ele gostava de esqui. Ao que me respondeu que provavelmente este seria o primeiro inverno, desde que se lembra, que não ia esquiar. Eu disse-lhe que gostava muito de esqui, mas que com 24 graus não se consegue esquiar.
Os Alpes estão a 2h daqui e nós, de Portugal, para chegarmos aos Pirenéus demoramos umas 10h, de carro. Por outro lado, eles, daqui, para chegarem ao Mediterrâneo provavelmente gastam o mesmo tempo, para irem à praia.
No fundo, eu desejo aquilo que me está longe e ele o que lhe está longe, mas aquilo que temos perto também o valorizamos. Para ele o esqui e para mim a praia são coisas normais, o contrário são desejos.
Resultado: venha mais uma weissbier!
E mais umas palavras de alemão: frau, fraulein, das, boot, haus, auf wiedersehen, tschüss, mit, der, kommissar, himmel, berliner, weiss, schwartz, luftballons, minuten, doraden und bockwurst.
Mas eu disse-lhe que não era muito normal, nesta altura do ano. E de seguida perguntei-lhe se ele gostava de esqui. Ao que me respondeu que provavelmente este seria o primeiro inverno, desde que se lembra, que não ia esquiar. Eu disse-lhe que gostava muito de esqui, mas que com 24 graus não se consegue esquiar.
Os Alpes estão a 2h daqui e nós, de Portugal, para chegarmos aos Pirenéus demoramos umas 10h, de carro. Por outro lado, eles, daqui, para chegarem ao Mediterrâneo provavelmente gastam o mesmo tempo, para irem à praia.
No fundo, eu desejo aquilo que me está longe e ele o que lhe está longe, mas aquilo que temos perto também o valorizamos. Para ele o esqui e para mim a praia são coisas normais, o contrário são desejos.
Resultado: venha mais uma weissbier!
E mais umas palavras de alemão: frau, fraulein, das, boot, haus, auf wiedersehen, tschüss, mit, der, kommissar, himmel, berliner, weiss, schwartz, luftballons, minuten, doraden und bockwurst.
quinta-feira, março 19, 2009
Ein bier, bitte...
Ontem fui ao Castelo de Heidelberg e acabei a jantar com um grupo de italianos (a maioria) de um projecto Europeu chamado Napa Wine (fiquei sem perceber o que é que um projecto Europeu tem a ver com o vinho dos Estados Unidos).
Saí cedo, pois estava mentalmente cansado depois de várias reuniões, algumas discussões (pacíficas), muito estudo e algumas horas de sono acumuladas. Liguei o GPS e coloquei a referência do Castelo e calmamente segui as indicações do GPS. Claro que o GPS não tem em conta coisas como a beleza do caminho e sempre que gostava das vistas de uma outra rua, que não indicada pelo aparelho, desviava-me do percurso traçado e baralhava o tipo. Estava só a testar o brinquedo.
A verdade é que quando cheguei lá acima, mentalmente estava melhor, mas ofegava mais que um asmático numa florista. O Vítor tinha-me avisado que cobravam entrada no Castelo, mas que depois das 18h podia entrar sem pagar. Cheguei à porta do Castelo às 17:45 e entrei como se fosse dono do mesmo. E ainda consegui entrar nas caves atrás de uns visitantes, e ver o grande barril (nada que nas caves do vinho do porto não se tenha ideia), e acabei por ser seguido (eles vinham atrás de mim) por uma visita guiada em inglês o que me fez perceber algumas coisas sobre o castelo.
Pelos vistos os franceses em 1688 tentaram rebentar com aquilo, mas acontece que o muro chega a ter 30 metros de espessura e não conseguiram levar avante a sua pretensão. Mas a torre das munições está completamente desfeita com uma das paredes completamente caída no fosso. Não que o resto do castelo esteja melhor, porque no fundo aquilo são apenas ruínas, mas sempre se consegue apreciar a vista da varanda.
Depois desci os 300 e tal degraus até ao centro de Heidelberg. Só dei conta que estavam numerados quando já ia no 179, até ao primeiro, pelo que não sei em que número começou (e não penso voltar lá para ver).
Depois fui beber uma weissbier a um café qualquer, mas antes comi uma bola de Berlim (berliner qq coisa, por aqui) para ver as diferenças e fiquei agradavelmente surpreso que o creme no interior não é aquela coisa amarela esquisita que se põe em Portugal, mas sim uma espécie de geleia de mirtilos (naquele caso). Até soube bem a primeira dentada, mas depois começou a enjoar de tão doce, mas em Portugal eu costumo tirar o creme das bolas de Berlim.
Quando cheguei ao café para beber a weissbier, como é costumo pergunto se falam inglês. E a rapariga muito simpaticamente disse que sim, e perguntou o que é que eu queria beber. E eu estupidamente (ou distraído) pedi uma cerveja. Pois! O mesmo erro que pedir um whiskie na Escócia ou uma tequilla no México… Uma cerveja? Qual delas?
O Jantar com os italianos foi porreiro, pois o professor da universidade de Trento que estava à minha frente acabou por incluir a minha parte na conta deles e eu só tive que pagar a cerveja ("Grazie Tanto"), que por sinal era feita no próprio restaurante. Ainda lá vou hoje buscar um litro de cerveja com 33% de álcool que eles lá fazem e vendem para fora. Acho que é um recorde mundial...
E, para acabar, afinal sei mais palavras de alemão, como nicht, mein, liebe (obrigado Mestre), achtung, ja, nein, für, was, tee, kaffee, schokoladen (obrigado Susana), sem contar com as normais telefunken, bayer, bayern ou siemens.
Saí cedo, pois estava mentalmente cansado depois de várias reuniões, algumas discussões (pacíficas), muito estudo e algumas horas de sono acumuladas. Liguei o GPS e coloquei a referência do Castelo e calmamente segui as indicações do GPS. Claro que o GPS não tem em conta coisas como a beleza do caminho e sempre que gostava das vistas de uma outra rua, que não indicada pelo aparelho, desviava-me do percurso traçado e baralhava o tipo. Estava só a testar o brinquedo.
A verdade é que quando cheguei lá acima, mentalmente estava melhor, mas ofegava mais que um asmático numa florista. O Vítor tinha-me avisado que cobravam entrada no Castelo, mas que depois das 18h podia entrar sem pagar. Cheguei à porta do Castelo às 17:45 e entrei como se fosse dono do mesmo. E ainda consegui entrar nas caves atrás de uns visitantes, e ver o grande barril (nada que nas caves do vinho do porto não se tenha ideia), e acabei por ser seguido (eles vinham atrás de mim) por uma visita guiada em inglês o que me fez perceber algumas coisas sobre o castelo.
Pelos vistos os franceses em 1688 tentaram rebentar com aquilo, mas acontece que o muro chega a ter 30 metros de espessura e não conseguiram levar avante a sua pretensão. Mas a torre das munições está completamente desfeita com uma das paredes completamente caída no fosso. Não que o resto do castelo esteja melhor, porque no fundo aquilo são apenas ruínas, mas sempre se consegue apreciar a vista da varanda.
Depois desci os 300 e tal degraus até ao centro de Heidelberg. Só dei conta que estavam numerados quando já ia no 179, até ao primeiro, pelo que não sei em que número começou (e não penso voltar lá para ver).
Depois fui beber uma weissbier a um café qualquer, mas antes comi uma bola de Berlim (berliner qq coisa, por aqui) para ver as diferenças e fiquei agradavelmente surpreso que o creme no interior não é aquela coisa amarela esquisita que se põe em Portugal, mas sim uma espécie de geleia de mirtilos (naquele caso). Até soube bem a primeira dentada, mas depois começou a enjoar de tão doce, mas em Portugal eu costumo tirar o creme das bolas de Berlim.
Quando cheguei ao café para beber a weissbier, como é costumo pergunto se falam inglês. E a rapariga muito simpaticamente disse que sim, e perguntou o que é que eu queria beber. E eu estupidamente (ou distraído) pedi uma cerveja. Pois! O mesmo erro que pedir um whiskie na Escócia ou uma tequilla no México… Uma cerveja? Qual delas?
O Jantar com os italianos foi porreiro, pois o professor da universidade de Trento que estava à minha frente acabou por incluir a minha parte na conta deles e eu só tive que pagar a cerveja ("Grazie Tanto"), que por sinal era feita no próprio restaurante. Ainda lá vou hoje buscar um litro de cerveja com 33% de álcool que eles lá fazem e vendem para fora. Acho que é um recorde mundial...
E, para acabar, afinal sei mais palavras de alemão, como nicht, mein, liebe (obrigado Mestre), achtung, ja, nein, für, was, tee, kaffee, schokoladen (obrigado Susana), sem contar com as normais telefunken, bayer, bayern ou siemens.
quarta-feira, março 18, 2009
Heidelberg in the spring
Estou na Alemanha desde segunda-feira. Em Heidelberg, no estado de Baden-Württemberg (um nome muito giro, por sinal, mas que tem a mesma população que Portugal inteiro num terço do nosso território) algures no sudoeste alemão, relativamente perto da França (Alsácia).
Sempre achei o alemão uma língua agressiva e rude. Não sei se será porque associamos sempre o alemão aos vilões dos filmes de guerra ou porque soa mesmo a algo bastante agressivo e rude. Mas foi sempre uma língua que eu gostava de aprender, porque se não os posso entender é sinal que eles me podem fazer mal sem eu saber. E não gosto que falem mal de mim!
Sei pouco de alemão. Talvez menos de 25 palavras (ex: fuhrer, strasse, platz, schwein, wein, bier, bitte, scheisse, ein, zwei, drei, vier, fünf, sechs, sieben, acht, neun, zehn, gross, herr, ich bin getrunken und deutschland über alles). Sempre achei que seria impossível aprender a falar alemão, devido à forma como aglutinam as palavras e porque parece uma língua complicada. Mas agora sei que seria capaz de o aprender, pois conheci dois italianos e um português que a aprenderam. Afinal existem vários estrangeiros que aprenderam a língua e isso traz-me esperança.
Mas voltemos a Heidelberg. É uma cidade muito gira cheia de recantos românticos e um castelo meio destruído. Tem uma enorme catedral cuja fachada está quase colada a umas casas numas ruas estreitas da parte velha, mas cuja traseira dá para uma praça de nome Marktplatz (não é onde é o Media markt, não). E uma ponte velha semelhante à de Praga.
Existem muitos americanos, pois depois da 2ª Guerra Mundial criaram aqui perto uma base bastante importante. Ouvem-se muitos americanos nas ruas. Além disso, Heidelberg tem a mais antiga universidade da Alemanha e uma das mais conceituadas, por isso é normal que hajam por aqui bastantes unidades de investigação e bastantes estrangeiros. E é por essa razão que cá estou, pois a empresa onde trabalho tem aqui um laboratório de investigação que tem estado a colaborar com a unidade em Portugal, e eu vim aqui uma semana para estudar com três investigadores (dois italianos e um alemão) numas novas funcionalidades a implementar no produto em que actualmente trabalho.
Ontem saí com um português – Vítor - que vive aqui e fui comer um Schnitzel Wiener Art (não passa de um bife panado com um molho esquisito e batatas fritas) com uma Weissbier (cerveja de trigo, mas o nome significa cerveja branca). Hoje vou ser penetra num jantar aqui do pessoal do laboratório, que me querem mostrar comida alemã. Espero que não seja Schnitzel!
Depois de jantar fomos a um bar beber outra Weissbier e quando fui à casa-de-banho fiquei a saber que por aqui não há muito sexo, porque a máquina dos preservativos ainda tem os preços em marcos.
Bem… Depois mostro as fotos! E conto mais qualquer coisinha sobre Heidelberg.
Sempre achei o alemão uma língua agressiva e rude. Não sei se será porque associamos sempre o alemão aos vilões dos filmes de guerra ou porque soa mesmo a algo bastante agressivo e rude. Mas foi sempre uma língua que eu gostava de aprender, porque se não os posso entender é sinal que eles me podem fazer mal sem eu saber. E não gosto que falem mal de mim!
Sei pouco de alemão. Talvez menos de 25 palavras (ex: fuhrer, strasse, platz, schwein, wein, bier, bitte, scheisse, ein, zwei, drei, vier, fünf, sechs, sieben, acht, neun, zehn, gross, herr, ich bin getrunken und deutschland über alles). Sempre achei que seria impossível aprender a falar alemão, devido à forma como aglutinam as palavras e porque parece uma língua complicada. Mas agora sei que seria capaz de o aprender, pois conheci dois italianos e um português que a aprenderam. Afinal existem vários estrangeiros que aprenderam a língua e isso traz-me esperança.
Mas voltemos a Heidelberg. É uma cidade muito gira cheia de recantos românticos e um castelo meio destruído. Tem uma enorme catedral cuja fachada está quase colada a umas casas numas ruas estreitas da parte velha, mas cuja traseira dá para uma praça de nome Marktplatz (não é onde é o Media markt, não). E uma ponte velha semelhante à de Praga.
Existem muitos americanos, pois depois da 2ª Guerra Mundial criaram aqui perto uma base bastante importante. Ouvem-se muitos americanos nas ruas. Além disso, Heidelberg tem a mais antiga universidade da Alemanha e uma das mais conceituadas, por isso é normal que hajam por aqui bastantes unidades de investigação e bastantes estrangeiros. E é por essa razão que cá estou, pois a empresa onde trabalho tem aqui um laboratório de investigação que tem estado a colaborar com a unidade em Portugal, e eu vim aqui uma semana para estudar com três investigadores (dois italianos e um alemão) numas novas funcionalidades a implementar no produto em que actualmente trabalho.
Ontem saí com um português – Vítor - que vive aqui e fui comer um Schnitzel Wiener Art (não passa de um bife panado com um molho esquisito e batatas fritas) com uma Weissbier (cerveja de trigo, mas o nome significa cerveja branca). Hoje vou ser penetra num jantar aqui do pessoal do laboratório, que me querem mostrar comida alemã. Espero que não seja Schnitzel!
Depois de jantar fomos a um bar beber outra Weissbier e quando fui à casa-de-banho fiquei a saber que por aqui não há muito sexo, porque a máquina dos preservativos ainda tem os preços em marcos.
Bem… Depois mostro as fotos! E conto mais qualquer coisinha sobre Heidelberg.
quarta-feira, março 11, 2009
Palhaça - Na Câmara Frigorífica
Olegário Alho Lança acompanhava a Dra. Sofalina Dinarte, responsável da empresa de Higiene e Segurança no Trabalho, enquanto esta fazia medições de luz e temperatura em todas as instalações.
Chegados à zona frigorífica de armazenamento da carne de porco, Olegário Alho Lança dirigiu-se à Dra. Sofalina Dinarte e disse:
- Vamos então aqui medir a humidade?
E entraram para a câmara frigorífica!
Chegados à zona frigorífica de armazenamento da carne de porco, Olegário Alho Lança dirigiu-se à Dra. Sofalina Dinarte e disse:
- Vamos então aqui medir a humidade?
E entraram para a câmara frigorífica!
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