Há coisas que sempre me fascinaram e a imaginação humana é uma delas. Sempre gostei da maneira como nós humanos interpretámos aquilo para o qual não temos explicação. E os deuses e os mitos são fruto dessa necessidade da imaginação humana em justificar esses fenómenos inexplicáveis.
Outra coisa que me fascina é a diversidade cultural do mundo onde vivemos (já não falo no universo, porque ainda não tive nenhum contacto extraterrestre). Se juntarmos as duas coisas obtemos uma infindável fonte de histórias de uma poesia inacreditável.
Há dias li a história de um deus da mitologia nórdica chamado Loki e que conseguiu derrotar o deus trovão Thor. Na história, Loki era um deus que apenas queria atenção e por isso era um frustado, e assim achou que ao aprisionar Thor poderia tomar o seu lugar.
A história não era má! Era em banda desenhada e os desenhos eram muito bons. Não é uma obra prima mas fez-me procurar saber o fundamento daquela história e em como aquilo se assemelhava aos mitos nórdicos.
Descobri então que o final do livro é mesmo baseado na mitologia (para além de grande parte dos episódios dessa história). Assim, quando Thor, que se encontra agrilhoado, se liberta e derrota Loki, este é condenado pela morte de um terceiro deus – Balder o deus da luz. Loki é condenado a ficar agrilhoado a três rocha para a eternidade. Sobre a sua cabeça fica uma cobra venenosa, cujo o veneno a sua esposa dedicada – Sigyn – apanha num recipiente. Porém de tempos a tempos o recipiente enche e Sigyn tem que o despejar caindo o veneno sobre a cabeça de Loki, que com as dores daí resultantes origina os terramotos.
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