1) Concorro para um emprego* em Aveiro, sem perspectivas de futuro, e abro um negócio meu, que não tem nada a ver com a minha área de formação, e mantenho o nível e a qualidade de vida a que já me habituei. Embora, no início, perca qualidade de vida por ter que me dedicar ao arranque do negócio e nível de vida por causa do investimento. Continuo a fazer umas exposições de fotografia, umas aulas de Yoga e umas formações. A vida pouco muda.
2) Concorro para um emprego* em Lisboa, com perspectivas de futuro, onde tenho que andar todos os dias de fato e gravata, o meu nível de vida baixa durante uns tempos e a qualidade de vida vai aumentando com o tempo que lá permaneço. Não tenho tempo para formações, o Yoga de vez em quando e a fotografia só nas férias. A Cláudia muda para uma escola local e o nosso (futuro*) filho cresce num ambiente urbano. A vida muda um pouco.
3) Concorro a um emprego* em Inglaterra, onde ganho algum dinheiro, experiência pessoal e profissional, durante um meia-dúzia de anos. Tiro uma formação complementar, faço Yoga algumas vezes e viajo. A Cláudia perde o emprego cá, mas tira outra formação lá, e o nosso (futuro*) filho é educado em língua inglesa. Vivemos numa casa alugada, não temos nada de nosso, somos uns "desenraizados". A vida muda completamente.
* Só para enquadrar: Eu estou desempregado e a Cláudia está grávida.
3 comentários:
Eu rejeitava a 2... mas isso são decisões grandes. Boa sorte, amigo.
Não vou dar a minha opinião, pois é de facto uma decisão muito grande. Apenas acho que numa altura tão importante como a que tu e a Cláudia estão a passar (parabéns grandes!!!), devem ficar o mais juntinhos possível... (artimanha para dizer que também eu rejeitava a 2;)
Heia quem te diz q em 1) a vida nao muda 2) a vida pouco muda etc...
Vai onde te leva o coração!
Estou ctg seja qual for a decisão q tomes.
Põe "os braços no ar" e Confiança! ;-)
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